"Sou um humanista. Isso não significa ser bonzinho ou acreditar que o homem é bonzão. Significa apenas que aceito o homem como é - medroso, primário, invejoso, incapaz, acertando por acaso e errando por vaidade: meu irmão." - Millôr Fernandes
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Soneto da Separação (Vinícius de Moraes)
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
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Conheci Vinicius no tempo de conjunto que eu tinha, na RECORD, e até hoje agente sente um grande vazio na música popular brasileira, pois o POETINHA DA VILA, faz muita falta.
ResponderExcluirJoão Bosco
Vinicius viverá eternamente em nossos corações.Bjs!
ResponderExcluirsão os versos mais lindos
ResponderExcluirque um dia já pude conhecer!
muito bom
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