sexta-feira, 29 de junho de 2012

A Mulher de Preto



Como em todo filme de terror que se preze, este causa alguns arrepios, mas são bem poucos. Quem tem medo do gênero fique tranquilo, da para assisti-lo sem maiores problemas, eu garanto que não é tão assustador assim.

Arthur Kipps (Daniel Radcliffe de Harry Potter) foi enviado por seu escritório para regularizar os documentos de uma mansão abandonada, próxima de um vilarejo, no qual crianças morrem misteriosamente de tempos em tempos. Quando o jovem começa a ter uma série de visões sinistras durante a execução de suas tarefas no imenso casarão abandonado. A visão de uma mulher vestida de preto, ele descobre que existe algo relacionado ao passado daquele local e decide investigar, provocando a ira dos moradores e a morte de mais vítimas. O filme tem um final aceitável até, já que, ao que parecia, era o que o personagem central sempre procurou...

Obs.: Daniel Radcliffe é um daqueles atores que são tachados de maus atores logo no início de suas carreiras e nem reza brava consegue livrá-los de tal pecha. Obviamente não se trata de um Marlon Brando, longe disso, mas, neste filme em especial, o rapaz não fez nada de errado. Atuação muito boa por sinal. Ouvi e li muitas críticas desfavoráveis ao ator. Menos pessoal... Menos.

Gênero: Terror, Drama
Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento (Reino Unido, Canadá): 2012
Estúdio: Paris Filmes
Direção: James Watkins
Roteiro: Susan Hill Jane Goldman

A Encruzilhada



Neste drama, Eugene Martone (Ralph Macchio, belo ator marcado pelo papel em “Karate kid”) depara diante do mal, na tentativa bem-sucedida de salvar seu amigo das garras do diabo. Com um roteiro muito benfeito, este filme mistura trama, romance e música. Eugene Martone, jovem guitarrista, entra num mundo novo e perigoso. Ao lado de Willie Brown (Joe Seneca), um músico que vendera a alma ao diabo em troco do dom de tocar, Martone o ajuda na tentativa de quebrar o contrato com o diabo. No caminho, Martone encontra e se apaixona pela bela e ardilosa Frances (Jami Gertz). Com uma rica mistura de ritmos, destaque para o blues, o filme leva Martone e Brown a uma intensa aventura que tem desfecho dramático, mas muito legal no seu final.

Fica a dica, um belo filme e bons atores, com destaque para a atuação de Joe Seneca, Esplêndido!

Gênero: Drama
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1986
Estúdio: Columbia Pictures Corporation
Direção: Walter Hill
Roteiro: John Fusco
Produção: Mark Caliner
Música: Ry Cooder
Direção de Fotografia: John Baily


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dilma, por Patriota, lidera golpe no Paraguai (Leonardo Sarmento)



A primeira vista, esse título pode causar certa estranheza, o que é de certa forma compreensível. A grande imprensa, por vezes incauta, por outras inculta, algumas vezes comprometida com o poder e descompromissada com a verdade, acaba por promover informações desinformando ou mal informando em algumas oportunidades. Precisar caso a caso o mal que fere de morte a verossimilhança de dada informação/opinião é possível, todavia não estou propriamente investido nesse papel e opto por omitir-me de maiores digressões.

Aos fatos! Serei conciso, mas suficiente. O presidente Lugo está sofrendo processo de impeachment em seu país – aos desorientados, o Paraguai. São cinco acusações contra Lugo, que fundamentam essa “crônica de uma morte anunciada”. Lugo subjugou os militares às ordens dos “sem terras” paraguaios, conhecidos como Carperos; oficiais passaram a ser tratados como soldados rasos por ordem de Lugo. A violência no país não vem sendo combatida e os guerrilheiros do EPP (Exército do Povo Paraguaio) vêm barbarizando sem repressão. Lugo ainda está sendo responsabilizado pela morte de 17 pessoas (6 policiais e 11 “sem terras”), com mais de 100 feridos, em uma ação policial de reintegração de posse que se fez semana passada e que foi a gota faltante ao pedido de impeachment do presidente paraguaio.

Se o impeachment logrará êxito ou não, esse não se revela o ponto fulcral desse artigo. A pedra de toque da questão está exatamente no respeito ou não às instituições democráticas de poder da Constituição paraguaia. Lamentavelmente, mais uma vez, o governo brasileiro capitania o lado errado do jogo, ao que tudo indica. A Constituição do Paraguai é de uma clareza “albina” quando descreve o procedimento para se alcançar o impeachment do presidente e de grandes autoridades lá elencadas. Passou pela Câmara, que por acachapantes 76X1 (votos) aprovou a abertura do processo de impeachment. Passo seguinte é o julgamento político pela outra Casa parlamentar, o Senado, e dessa forma se está a proceder… Então pergunto: Onde estaria o golpe? Alguém viu? Eu não vejo.

O golpe se sucederá caso a UNASUL (cujo o protagonismo é de Patriota, comandado de Dilma) intervenha para manter Lugo no poder se destituído pelo democrático processo de impeachment. Processo, vale dizer, que segue aos estritos ditames constitucionais e do qual não se pode admitir intervenção externa, sob pena de violação de soberania. Manter alguém constitucionalmente destituído do poder, no poder, é que se revela golpe, nesse caso, no parlamento paraguaio e na Constituição daquele país.

Há sim, a meu ver, uma única emenda que se deve fazer ao processo de impeachment da forma que está sendo perpetrado. Deve sim, Lugo, ter direito a ampla defesa, o que parece não estar sendo respeitado, característica de qualquer democracia minimamente democrática. Processos iniciados e findos, do dia para noite, tornam-se temerários e de certa forma atentadores às bases democráticas. Daí não se faz crível concluir, que a UNASUL possui legitimidade para intervir na decisão do parlamento paraguaio, que obedece, como infirmei, os delineamentos dos procedimentos constitucionais. Cabe sim, à instância maior da justiça daquele país asseverar se foi ou não razoável o tempo de defesa dispensado ao processado e tornar nulo o processo de impeachment.

Faço lembrar ou esclarecer, a depender, que no regime parlamentarista, por exemplo, vigora a primazia do parlamento, querendo dizer que quando o 1º ministro perde sua maioria é, em regra, destituído para o bom funcionamento do país, dando lugar a um outro indicado, que conte com a maioria no parlamento. Embora parlamentarismo não seja presidencialismo, a lógica de que para governar é necessária a maioria parlamentar, é a mesma. Lugo não conta com maioria faz tempo, vem governando despoticamente através de decretos como forma de excluir a opinião de uma das três funções de poder, a legislativa, e dessa forma atentar contra a democracia e a independência dos poderes. Vem permitindo e muitas vezes apoiando ações violentas dos movimentos dos “sem terra” contra propriedades produtivas, mantendo-se refém das atrocidades desses grupos armados que o elegeram e ajudaram a construir um país sem lei, principalmente nas áreas rurais.

O papel do Brasil não pode em nenhuma hipótese ultrapassar o de mero observador de todo esse processo. As autonomias das instituições democráticas daquele país devem ser respeitadas na forma de sua Constituição. Quero dizer, que o Brasil como protagonista da missão da UNASUL deve calçar as sandálias da humildade e não imiscuir-se em assuntos que refogem sua competência. A UNASUL teria legitimidade para intervir, segundo documentos assinados, caso a Constituição daquele país houvesse sido desrespeitada, se estivesse no propósito de se impedir um golpe, o que definitivamente não amolda-se ao caso.

Faço esclarecer, que não existe ”golpe constitucional” em uma Constituição democrática, se o processo é constitucional não há que se cogitar falar em golpe. “Golpe branco” é uma nomenclatura esdrúxula que procura criar algo incompatível, um “golpe segundo os mandamentos da constituição”, piedade e respeito às ignorâncias alheias.

Deixo um recado aos políticos e analistas políticos esquerdiopatas: Poupe-nos de suas manobras que buscam o “emburrecimento” social, com explicações esquizofrênicas e de má-fé como forma de legitimar ações que desrespeitam soberanias e democracias na defesa da ideologias populistas e retrógradas que se busca implantar na América Latina… Imprensa? Favor: Se de boa fé estudem melhor o caso, consultem experts para formar opiniões; se de má-fé, comprometidas (em seu pior sentido), responsabilidade; pois o ato de informar não pode ser instrumento de manobras políticas, isso não é parte da democracia!

E para refletir: Se a estrutura do PT com toda sua corrupção generalizada estivesse implantada no Paraguai, muito provavelmente Lugo não estaria passando pelo constrangimento político de sofrer um impeachment, tendo em vista que contaria com a maioria do mensalão, e poderia, inclusive, ser quase tão corrupto como foi o PT de Lula. Interessante isso… Ou não?

Aliás, enquanto terminava o artigo, referendou-se o impeachment. Por 39X4 (votos) deposto está Lugo, assumindo seu vice. Reitero o cuidado que se deve ter a imprensa ao informar a sociedade, isso muito me preocupa. Se a Constituição foi respeitada, o impeachment é legítimo. Como já expus, caso o direito a ampla defesa haja sido desrespeitado cabe ao judiciário do pais asseverar, sem indevidas intervenções externas. Defendi aqui, quero deixar claro, o procedimento democrático do processo constitucional de impeachment, não me aventurei na discussão do que seria melhor para o Paraguai. Legitimidade? Consenso? Isso é o povo paraguaio que atribuirá ou não, não o MERCOSUL. Expulsá-lo do MERCOSUL só renovar-se-á a certeza de se tratar de uma feira ideológica, não de um bloco econômico.

Sancionar, embargar (leia-se, boicotar-se um processo constitucional) é sufragar prejuízos mais ao povo paraguaio que propriamente ao sucessor de Lugo… A verdade, é que qualquer intervenção ideológica a esse processo constitucional democrático retratará o mesmo processo de sufocamento impelido pelas nações imperialistas tão combatido pela esquerdiopatia de ideologia tupiniquim, o que só vem corroborar a tese que até em Chiqueiro, em meio a lama, existem porcos imperialistas e um matadouro para pressionar.

Artigo de Leonardo Sarmento, extraído da Revista Crase.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Como saber quem não te segue no Twitter.



Para as pessoas que utilizam o Twitter e gostam de saber quem os segue também, vai aqui uma dica: Friend or Follow

Descobri este site e me permiti compartilhá-lo com meus leitores que curtem o Twitter e gostam de saber quais pessoas deixaram de segui-los.

Para ter acesso não é preciso a utilização de dados pessoais, como senha e e-mail etc. Você deve fornecer apenas o seu username do Twitter e rapidamente o aplicativo gera o resultado. É bem simples e prático.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Com a má fama das ONGs no Brasil, até o Greenpeace sofre ataques injustos




Tube bem que nos últimos nove anos apareceram ONGs com o claro objetivo de lesar os cofres públicos Brasil afora. Claro que existem ONGs internacionais que têm como foco a nossa querida Amazônia, ninguém é tolo de acreditar o contrário. Entretanto, não se deve e não se pode colocá-las no mesmo balaio em que estão ONGs e instituições sérias. É preciso que separemos o joio do trigo.

De uma hora para outra, a ONG Greenpeace passou a ser atacada por pessoas de todos os seguimentos da sociedade. Motivos os mais variados possíveis. Acusam-na de tudo, desde ingerência no governo até o absurdo de ser ela uma das sangue-sugas dos cofres públicos. Quem conhece a Greenpeace sabe muito bem que ela incomoda governos e empresas em todo o mundo. Obviamente o objetivo desta ONG é esse mesmo, o de incomodar, o de abrir os olhos dos mundo para as atrocidades que são cometidas contra o meio ambiente. Nunca ingerência, apenas protesto no intuído de alertar os povos do planeta. Quanto à verbas públicas, bem, isso é um completo absurdo. A ONG Greenpeace vive de doações e não de verbas públicas.

Existem muitas ONGs e instituições que carecem da nossa ajuda e não o contrário. Greenpeace e Médicos sem fronteira estão entre elas... não é criticando quem faz um trabalho decente que combateremos os desvios nos cofres públicos e muito menos deteremos os que querem nos tomar a Amazônia...

Em vez de atacar, entre nos sites destas organizações faça uma doação, você estará ajudando muito mais...

Alguns endereços confiáveis para doação:

Greenpeace
Médicos sem fronteira
Associação Pestalozzi
Casas André Luiz
AACD

Seja um doador, ajude a salvar pessoas e a salvar o nosso planeta...







quinta-feira, 3 de maio de 2012

A Invenção de Hugo Cabret - Um filme adorável!



E não é que fizeram um belo filme. Filme como há muito tempo não se via. Não é à toa que esta obra concorreu fortemente ao Oscar. Dirigido por Martin Scorsese e com um elenco muito entrosado. Entrosado e com atuações de tirar o chapéu, principalmente Ben Kingsley. O ator está soberbo no papel de Papa Georges!

Mas não é somente a direção e as suas atuações que enaltecem esta produção. O filme todo é muito bem-feito, muito acabado, muito bem executado. Figurino, enredo, fotografia e trilha sonora, tudo nele é um primor. Vale a pena assistir a esse filme de Martin Scorsese. Podem assistir que o homem acertou a mão. Como sempre, como me é de costume, não contarei a história. Deixo que vocês, leitores deste blog, descubram aos poucos e apreciem a magia...

A Invenção de Hugo Cabret

Diretor: Martin Scorsese

Elenco: Ben Kingsley, Sacha Baron Cohen, Asa Butterfield mais

Gênero: Aventura, Drama, Família

Nacionalidade: EUA


terça-feira, 1 de maio de 2012

Dia do trabalho, um dia para refletir.



No dia 1º de maio comemoramos o dia do trabalho. É bom sabermos que, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade Chicago, Estados Unidos da América.

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para, assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.

Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nessa data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles. Fonte de pesquisa Brasil Escola.

Depois de uma breve explanação de o porquê comemoramos o 1º de maio, atenho-me a um detalhe, o fato de os trabalhadores estarem perdendo aos poucos todos os seus direitos conquistados ao longo da história.

Não quero ser seca-pimenteira, mas é bom que fiquemos atentos. Como se pode observar, todas as conquistas foram obtidas com muita luta, com muito sofrimento de trabalhadores que se levantaram contra a exploração de um capitalismo ainda incipiente. Portanto, um capitalismo perverso, um capitalismo que visava somente os lucros, a produção a qualquer custo, deixando o ser humano em segundo plano.

Com uma argumentação na qual os empregos não se sustentam com o atual sistema de benefícios concedidos aos trabalhadores, muitos governos estão revendo e realizando cortes drásticos nos benefícios trabalhistas. Para citarmos alguns cortes, fiquemos nos encargos salariais e na previdência social.

Fixam seu argumento principal no crescimento asiático, principalmente China e Índia. Todos querem crescer como os asiáticos, mesmo que para isso nos igualemos às condições precárias às quais são submetidos os trabalhadores do Oriente. Até mesmo numa economia desenvolvida como a japonesa, os benefícios são ínfimos se comparados aos nossos, nem comparo aos padrões alemães. Lá se ganha muito, mas se o cidadão parar por seis meses as coisas degringolam. Houve casos de pessoas com menos de seis meses desempregadas, que estavam morando nas ruas.

O que causa espanto é o fato de governos que tinham no seu discurso a defesa do trabalhador passarem a defender reformas visando cortes e mais cortes. Homens defensores dos trabalhadores, agora se dizem defensores do emprego. Sob nova ótica, a de que é melhor ter empregos que trabalhadores seguros, os governos até outro dia defensores do socialismo, tornaram-se pragmáticos, visando o desempenho econômico, os lucros, os juros etc. A luta da social-democracia em prol do bem-estar social aos poucos vai se desmilinguindo.

Vejo notórios defensores dos direitos trabalhistas e dos direitos humanos em geral, que quando chegam ao poder perdem a sua verve, tornam-se outros seres, a social-democracia que um dia defenderam, entra em estado de hibernação, dando lugar à política de conchavos infindáveis. Dentre os nobres senhores estão Lula e Fernando Henrique Cardoso.

É chagada a hora de pensarmos bem sobre o tema. Vale a pena não lutarmos por nossos direitos conquistados? O emprego é bom e sempre será bem-vindo. Mas é muito melhor o emprego seguido de bem-estar social, de garantias e liberdades, como prega a social-democracia. Sei que muitos não entenderão o meu texto, mas quanto aos defensores da social-democracia, tenho certeza de que me entenderão. Portanto, vamos comemorar e refletir a respeito...

Gerci Monteiro de Freitas

Os políticos são o espelho da sociedade.

      O nosso problema não está no fato de o país ser unitário ou federado, de ele ser república ou monarquia, de ele ser presidenciali...