O nome dele era Mohandas Karamchand Gandhi. Mahatma, que significa "grande alma", era o título que lhe deram. Gandhi foi filósofo, patriota e o criador do movimento de independência nacional da Índia. Inspirado pelo mandamento hindu "ahimsa", que estimula o respeito pela vida, pelo sermão da montanha, pelos ensinamentos de John Ruskin e Leon N.Tolstoi, este advogado formado na Inglaterra inicia a luta contra o colonialismo na África do Sul (então britânica) defendendo a igualdade de direitos da população indiana naquele país. Em 1894 funda o Natal Indian Congress e põe em prática seus métodos de resistência pacífica. Em 1914, de volta à Índia, organiza o movimento de resistência e de independência contra o poder colonial britânico. Pertencendo à casta dos vaishyas (comerciantes), Gandhi defende a moderação das divergências entre as castas e o fim do confronto entre muçulmanos e hindus. Dirige o Partido do Congresso desde 1920 e torna-se seu líder espiritual, conservando esse status mesmo depois de sua demissão, em 1934. Além de organizar o movimento popular contra os interesses britânicos na Índia, de apelar à desobediência civil e de promover a não cooperação com os ingleses, Gandhi intervém de maneira exemplar em numerosos conflitos, fato que o conduz ao cárcere por diversas ocasiões, onde prossegue a luta fazendo greve da fome. Durante a Segunda Guerra Mundial, Gandhi defende a neutralidade total. É um dos iniciadores do movimento "Quit India" (Deixem a Índia), que, em 1942, exige o fim imediato da dominação britânica. No final da guerra, sua política tem sucesso: a Inglaterra concede finalmente a independência à Índia em 1947, ainda que a unidade do território colonial seja sacrificada, com a formação do Estado muçulmano do Paquistão. Sem conseguir superar as divergências entre hindus e muçulmanos, Gandhi é assassinado em 1948 por um hindu fanático.
Liu Xiaobo (nascido em 1955, na China) é um ativista dos direitos humanos que reclamou publicamente a necessidade de o governo da China responder por suas ações. Ele já foi detido, preso e condenado repetidas vezes por suas atividades políticas pacíficas, a começar por sua participação nos Protestos da Praça da Paz Celestial, e em quatro outras ocasiões desde então. Em janeiro de 1991, Liu Xiaobo foi condenado sob acusação de "propaganda contrarrevolucionária e incitação", mas foi isento de punição criminal. Em outubro de 1996, ele foi condenado a três anos de reeducação pelo trabalho, sob acusação de "perturbar a ordem pública", por ter criticado o Partido Comunista da China. Em 2007, Liu foi detido por um curto período e interrogado pela publicação de artigos na internet, em páginas de servidores fora do território da República Popular da China. Sua última condenação, em 2009, gerou protestos de todo o mundo. Ele foi condenado a 11 anos de prisão por organizar um abaixo-assinado, a Carta 08, um documento baseado na Carta 77 tchecoslovaca, em que ativistas de direitos humanos cobravam maior liberdade de expressão na China. O ativismo político de Liu recebeu reconhecimento internacional. Em 2004, a ONG Repórteres sem Fronteira entregou-lhe o Prêmio Fondation de France, por defender a liberdade de imprensa. Em 2010, Liu recebeu o Prêmio Nobel da paz por sua atuação em defesa dos direitos humanos.
Responda-me quem souber: Em que são iguais e no que diferem? Um Nobel para quem acertar!
Ao lermos o texto podemos perceber que a semelhança entre os dois está na atitude, em seus atos. Gandhi lutou e Liu Xiaobo ainda luta em prol da liberdade de seus povos. Ambos os dois destacam-se por agirem sem violência, está em seus currículos a não-violência. A diferença está na maior injustiça já cometida na face da terra em tempos modernos. Liu Xiaobo ganhou um Nobel da paz e Gandhi, a despeito de ser o maior nome do século XX, não foi contemplado com o mesmo prêmio. Não sei o que pensar a respeito, quando o maior de todos não ganhou, acho que este prêmio perde um pouco do crédito. Não acham?
Fonte: Wikipédia - http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_390.html
"Sou um humanista. Isso não significa ser bonzinho ou acreditar que o homem é bonzão. Significa apenas que aceito o homem como é - medroso, primário, invejoso, incapaz, acertando por acaso e errando por vaidade: meu irmão." - Millôr Fernandes
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Para quem se interessar em conhecer mais sobre a vida de Gandhi há um livro muito bom "Esta noite a Liberdade".
ResponderExcluirMuitas vezes a Humanidade recebe o bafejo de homens de um caráter excepcional como Gandhi e Liu Xiabo, que se dedicam a fazer o bem seja na política, na ciência ou na arte. Entretanto, não é o prêmio Nobel que os coloca para sempre em nossos corações. Mas a a memória de seus atos, que infelizmente, acaba esquecida pela maioria.