sexta-feira, 24 de junho de 2011

Livro que induz os alunos ao erro é distribuído pelo MEC.



O livro Por uma Vida Melhor, da Coleção Viver, Aprender, adotado pelo MEC, trouxe à baila uma antiga polêmica. De um lado, estão os catedráticos da língua que defendem a obra, pois, para estes, frases como “Nós pega o peixe” fazem com que os alunos das classes populares sintam-se incluídos, e com isso tenham maior facilidade em aprender a norma culta. De outro lado, estão os que criticam a dita cuja. Criticam por acreditarem que esta prática limita a ascensão social dos próprios alunos. Como se pode perceber, há uma grande discussão em torno do assunto.
O MEC está certo em adotar tal “obra didática”? Claro que não, em hipótese alguma. Um livro desses não deveria ser utilizado nas escolas brasileiras. Obviamente há o nível culto e o nível coloquial da língua. A língua agrega, em geral, uma comunidade, um povo. A fala, por sua vez, tem caráter pessoal, modifica-se de acordo com sua história pessoal, suas intenções e sua maior ou menor aquisição de conhecimentos. Os dois grandes níveis de fala, o coloquial e o culto, são determinados pela cultura e formação escolar dos falantes, pelo grupo social a que eles pertencem e pela situação concreta em que a língua é utilizada. Um falante adota modos diferentes de falar dependendo das circunstâncias em que se encontra: conversando com amigos, expondo um tema histórico na sala de aula ou dialogando com colegas de trabalho.
O Brasil é um país que, tem milhões de analfabetos funcionais, possui um ensino público de qualidade paupérrima, tem a maioria de seus professores com qualificação insuficiente. É contraproducente a idéia de se adotar um livro com essa temática. Eu tive, nos tempos de aluno colegial, uma grande professora da língua portuguesa que dizia: Podemos cometer erros, podemos falar errado, mas, não podemos escrever errado, na escrita a norma culta tem de prevalecer. É isso aí, nas salas de aula os professores têm o dever de falar corretamente e, vou mais além, eles têm a obrigação de corrigir seus alunos sempre que percebam algum erro.
“Nós vai”, “A gente fomos” e outras frases parecidas são utilizadas pela maioria da população carente por um simples motivo: não houve acesso à educação de qualidade, A muitos cidadãos não lhes foi dado nem acesso à educação. A língua está em constante evolução, constantemente o nosso vocabulário ortográfico da língua portuguesa faz os ajustes necessários. Mas nas salas de aula deve-se primar pela perfeição, pela correção. A norma culta é a única aceitável em um livro didático.

Um comentário:

  1. Olha amiga depois do Tiririca pior não fica, eu por exemplo não tenho a mínima vontade de retornar para sala de aula, motivos??? - Nossa milhares infinitos, mais o pior é saber que para legislar basta assinar o nome, para ser um educador, desculpe a palavra, tem que mofar a bunda por vários anos na sala de aula, depois passar por uma contagem de pontos absurda ou puxar o saco de bandidos Políticos.
    Meu Deus um Brasil que exige tanto de muitos, beneficia e dá mordomia para poucos, olha com uma lei podre a favor de menores delinquentes, com um legislativo lotado de bandidos e analfabetos, não podemos esperar nada de bom para Educação Brasileira, falam tanto no combate a miséria, dando miséria para o povo, como o tal do Bolsa Família, que só existe por causa destes Políticos podres, que com um caroço d feijão alimentam o pobre coitado do cidadão, que País é esse??? Já dizia nosso nobre Renato Russo, essa Burguesia fede, mas se não houver Burguesia não vai haver poesia, dizia o rei Cazuza agora só quando os próprios jovens voltarem a ser iguais os estudantes da época da Ditadura que vestiam a camisa, pegavam a bandeira do Brasil, eram espancados e mortos por um País melhor aí sim talvez esse país melhore.
    Acredito que vai ser difícil e muito pois nossos jovens morreram de overdose e meus inimigos estão no poder.
    Abraços!!!!

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