terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Uma homenagem a Didi Mocó.

Brasileiro de Sobral, 13 de janeiro de 1935. Este cearense alegrou as crianças brasileiras durante décadas. Aliás, alegra-nos até hoje. Por que não? Nome verdadeiro; Antônio Renato Aragão, ator, diretor, produtor, humorista, escritor, apresentador e cantor, famoso por liderar a série televisiva Os Trapalhões, nas décadas de 1970 e 1980. É também conhecido como Didi Mocó, ou apenas Didi, seu principal personagem. Também é advogado, formado em Direito, na Faculdade de Direito do Ceará em 1961.

Mas deixemos de lado a sua vasta biografia para focarmos o ser humano. Assim como Chico Anysio, Didi não se enquadra ao esteriótipo do migrante nordestino. Aquele migrante pobre, que vem tentar uma melhor sorte aqui no sul do Brasil. Didi foi para o Rio porque quando se trata de arte e televisão, todos procuram o eixo Rio-São Paulo. Mas chega de apresentação, ele não precisa disso.

Por muitas e muitas vezes milhões de brasileiros ficaram em frente aos aparelhos de tv. Fosse com os Insociáveis ou com Os Trapalhões, a alegria nas tardes de domingo estava garantida. Ao lado de seus amigos Zacarias, Mussum e Dedé, as brincadeiras e os apelidos se repitiam e jamais perdiam a graça. Brincadeiras simples e bobas, à Chaves, sim brincadeiras a moda Chaves, pois, os tempos eram inocentes, sem essa onda do politicamente correto que nos cerca hoje.

Quando assistimos a um programa de humor, desses novos que existem por aí, percebemos o quanto nós brasileiros perdemos com o passar dos anos. Afinal de contas, não se pode comparar um Pânico na Tv com os Trapalhões. Creio que quase todos os brasileiros tiveram o prazer de assistir pelo menos a um filme dos Trapalhões. Mas talvez este não seja o seu feito maior. O que de melhor ele poderia ter feito para as crianças pobres deste país, ele fez. O criança esperança. Sim, o criança esperança, um projeto social com vistas à melhoria de vida de crianças carentes brasileiras, promovido pela Rede Globo, inicialmente em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas Para a Infância) e atualmente com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O projeto é uma das mais bem-sucedidas marcas relacionadas a programas sociais dirigidos às crianças carentes em todo o mundo.

Alguns o chamarão de demagogo e aproveitador, mas, ao invés disso, ele é um homem solidário. Alguém que teve a coragem de empregar todo o seu prestígio num programa prioneiro no Brasil. Se o criança esperança é este sucesso de hoje, isso se deve a perseverança de Didi Mocó. Didi Mocó, um cidadão a frente de seu tempo e que já nos dá saudades mesmo sem ter se aposentado. Parabéns Didi! Você sim, é o “CARA”!

Um comentário:

Os políticos são o espelho da sociedade.

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