quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ah, se...

Há muito tempo não imaginávamos a maior nação do mundo governada por um presidente negro. Para nós brasileiros, estava fora de cogitação, presenciar, cá em terras tupiniquins, uma mulher tomando as rédeas da nação. Jamais imaginamos que pudéssemos assistir a um espetáculo de horror, e ao vivo, através das redes de TV de todo o mundo. Espetáculo conhecido por todos como o “11 de setembro”.

Ah, se os americanos não tivessem elegido o George W. Bush! Bem, os conservadores diriam que os Estados Unidos da América estariam livres de Barack Obama, já os mais progressistas argumentariam que a América teria sim um presidente negro, pois, sendo eles a maior democracia do mundo este processo é legítimo e mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer.

É bom que se saiba que o mesmo raciocínio vale para o Brasil em relação a nossa presidenta, a eleição de uma mulher era apenas uma questão de tempo e será extremamente salutar para a democracia brasileira a eleição de um negro ou de uma negra para a presidência.

Ah, se os americanos não fossem tão intrometidos na vida alheia, talvez não perdessem as torres gêmeas naquele fatídico dia. Essa é uma questão em que todos têm uma opinião formada, mas acredito que a razão não acompanha nenhum dos lados envolvidos.

Há uma máxima no futebol na qual se afirma que o “se”, aquela palavrinha do condicional, não ganha jogo. O “se” não joga. Realmente o “se” não joga, o “se” não faz nada, esta palavra apenas condiciona, levanta uma hipótese. Portanto, devemos tomar cuidado com o condicional, devemos nos acostumar com a objetividade dos fatos acontecidos, no passado e no presente. Mas se...

2 comentários:

  1. Gerci querido, a HUMANIDADE depois da II Guerra Mundial colocu o pesado fardo de interferir em conflitos ao redor do mundo nas costas dos USA. A Guerra Fria ocorreu entre USA e URSS, enquanto a Europa confortavelmente se acomodou sob o amplo guarda-chuva da OTAN, organizado e mantido pelos USA....Portanto, se os USA se envolvem com outros países é com o aval de todas as Nações...

    Por outro lado não vejo nada demais que os USA sejam governados por um negro, ou que o Brasil o seja por uma mulher. Pelo menos nos USA houve uma eleição sem a interferência brutal do poder público para elege-lo. O que não houve aqui. Assim, não vejo mérito algum que a candidata petista tenha sido eleita, e, como mulher até me envergonho que tenha sido eleita pelo poder da máquina pública e não por mérito. Orgulho para a mulher brasileira teria razão de existir, se a marina Silva fosse eleita.

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Os políticos são o espelho da sociedade.

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