sábado, 22 de janeiro de 2011

“Lula, o filho do Brasil” está fora do Oscar

"A Suprema Felicidade", "Antes Que o Mundo Acabe", "As Melhores Coisas do Mundo", "Bróder", "Carregadoras de Sonhos", "Cabeça a Prêmio", "Cinco Vezes Favela - Agora Por Nós Mesmos", "Chico Xavier", "É Proibido Fumar", "Em Teu Nome", "Hotel Atlântico", "Nosso Lar", "O Bem Amado", "O Grão", "Olhos Azuis", "Os Inquilinos", "Os Famosos e os Duendes da Morte", "Ouro Negro", "Quincas Berro D’água", "Reflexões de um Liquidificador", "Sonhos Roubados" e "Utopia e Barbárie".

Todos os filmes citados no parágrafo acima, increveram-se, além de “Lula”, em busca de uma vaga para a disputa do Oscar 2011. Filmes que não fogem à média do cinema nacional. Mas nem por isso são piores que “Lula, o filho do Brasil”. Alguns por sinal são bem melhores. Cito três: “As Melhores Coisas do Mundo”, “Cinco vezes Favela” e “Os Famosos e Duendes da Morte”.

Esses três filmes têm a prerrogativa de inovar, buscar alternativas para o combalido cinema nacional, pois, não nos enganemos, estamos a anos luz de escolas como a argentina, a espanhola, a coreana, a alemã e até a escola italiana está a nossa frente. Não convém mencionar o cinema francês que, apesar de estagnado, está muito, muito a frente do cinema brasileiro.

Porém, o foco em questão é outro, sabe-se que nenhum desses filmes nacionais teria condições de ganhar uma estatueta. Sendo a produção menos qualificada, muitos ficaram surpresos com a escolha de “Lula”, só não ficaram abismados os seus admiradores. Admiradores que trabalharam muito no intuito de convencer a população sobre a escolha do filme, haja vista a profusão de blogs trabalhando nesse sentido.

A responsável pela indicação foi a Academia Brasileira de Cinema. Não é ético criticar a indicação, mas a comissão que escolheu a produção de Fábio Barreto foi formada por membros indicados pelo Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, Agência Nacional de Cinema do Brasil e também da própria Academia Brasileira de Cinema.

O Brasil não figura entre os nove finalistas desde 2007 e dessa vez não foi diferente. Os nove pré-selecionados são os seguintes: ”Fora da Lei”, de Rachid Bouchareb (Argélia); "Incendies", de Denis Villeneuve (Canadá); “Em um Mundo Melhor”, de Susanne Bier (Dinamarca); "Dente Canino", de Yorgos Lanthimos (Grécia); "Kokuhako", de Tetsuya Nakashima (Japão); “Biutiful”, de Alejandro González Iñárritu (México); "Life, Above All", de Oliver Schmitz (África do Sul); “Tambien La Lluvia”, de Iciar Bolain (Espanha); e "Simple Simon", de Andreas Ohlman (Suécia). Não dava para concorrer em pé de igualdade, concordam?

4 comentários:

  1. Olá querida, na escola que leciono: http://celem-fatima.blogspot.com há o programa Cinema na Escola, lá pude ter contato com algumas das produções expostas, como bem falou: "Filmes que não fogem à média do cinema nacional. Mas nem por isso são piores que “Lula, o filho do Brasil”. Alguns por sinal são bem melhores. Cito três: “As Melhores Coisas do Mundo”, “Cinco vezes Favela” e “Os Famosos e Duendes da Morte”. Não sou expert no assunto, assim prefiro ficar com a comissão, um grande abraço.

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  2. A história de Lula pode ser única e muito comovente, mas não colou para o Oscar. Abraços.

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  3. Eu achei superestimado o jeito que foi contada a história do Lula. Acho que não colou o apelo.

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  4. Como podem ter a coragem de escolher um "filme" de pura propaganda para "tentar" concorrer com outros filmes?

    E a historia dele nem é tão comovente assim. Claro reconheço a infancia difícil, eu tbm tive. Mas do resto nem comento.

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